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Incenso e o Natal: Olíbano e Mirra

Saiba mais sobre esses dois aromas milenares

O incenso emana seu aroma e promove grande harmonia e bem-estar no ambiente, e só por isso, ele já combina e muito com a cerimônia natalina. No entanto, há algo ainda mais especial no uso do incenso nesta época do ano. Saiba mais no nosso post do Blog da INCA qual a relação entre o incenso e o Natal. O Natal, segundo os católicos, remete ao nascimento de Jesus. A história conta que, tão logo essa criança nasceu, foi visitada pelos três reis magos que traziam consigo presentes a Jesus que tinham um significado especial: – O incenso representava a fé e era presente oferecido apenas para sacerdotes; – A mirra representava perfume suave e sacrifício e era presente oferecido a profetas; – E o ouro representava nobreza e era presente oferecido apenas para reis. O incenso em questão refere-se ao frankincense – olíbano, também conhecido como incenso.

Olíbano e Mirra: Tradição milenar

Naquela época, sem transporte, estradas ou mapas, longas caravanas de camelos atravessavam trilhas difíceis, deslocando-se entre ladrões, saqueadores, obstáculos e governantes tacanhos. Mercadorias preciosas passavam pela rota, que começava no Iêmen, no Leste, atravessava a Arábia Saudita e a Jordânia terminando em Israel, no porto de Gaza, onde eram carregadas em navios mercantes em direção à Europa. Lá, as mulheres do império romano podiam desfrutar dos perfumes do olibano e mirra, dos sabores dos condimentos orientais e dos sais úteis para cozinhar e preservar alimentos. Acredita-se que essa teria sido a primeira ligação entre o mundo árabe e o ocidente, e a legendária Rota do Incenso é a história de um sucesso comercial de 2000 anos de idade. O olibano e a mirra eram os principais produtos da Arábia, e a jornada de 2400 quilômetros desta preciosa mercadoria levava cerca de seis meses.  O olibano era usado pelos romanos em vastas quantidades e era a principal forma de incenso no mundo antigo. O altar de cada deus do império romano queimava incenso iemenita. A mirra era usada de diversas formas: como antisséptico de curativos, para embalsamento – era essencial para a mumificação egípcia – e em perfumes. Apesar de não ser uma fragrância forte, tem o mais longo tempo de duração entre os odores conhecidos. De fato, a mirra está por trás de todos os perfumes da Arábia. Tanto o olibano quanto a mirra eram muito caros. Uma libra de olibano, ou o equivalente a 453 gramas, custava o equivalente ao salário mensal de um trabalhador braçal romano, e a mesma quantidade de mirra, custava ainda duas vezes mais.

Incenso e o Natal

Portanto, quando os reis magos levam incenso e mirra para o menino Jesus, estão levando não apenas presentes dignos de um deus, mas presentes tão valiosos quanto o terceiro, o ouro. Na simbologia, os reis magos representavam os ricos e poderosos que, apesar de suas posses e conquistas, curvaram-se a Jesus, homem humilde que nasceu de um ventre virgem em uma estrebaria rodeada de animais mostrando que todos nós nascemos para servir o próximo, independente de etnia e classe social. Tanto a mirra, quanto o olíbano são aromas que colocamos nos nossos incensos INCA. Ambos são ótimas pedidas para essa época de fim de ano. Não só pelo Natal, mas pelas boas energias que ambos trazem para os ambientes onde são usados.

Conheça mais sobre esses dois incensos:

Incenso INCA de Mirra Incenso INCA de Olíbano Olíbano In Natura

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