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Palo Santo – aliado no combate ao câncer?

O Palo Santo, um aroma típico sul-americano produzido a partir da madeira de uma árvore da região, foi por séculos o principal item usado em cerimônias indígenas, rituais xamânicos, celebrações e cultos de civilizações pré-colombianas. Seu aroma penetrante é tão poderoso que até mesmo conquistou a Igreja Católica, que incluiu a erva em suas cerimônias tão longo aportou no continente. Apesar de tropical, a árvore é da mesma família de aromas milenares do Oriente, como a mirra.   O Palo Santo praticamente não é hoje cultivado – ele é colhido de regiões selvagens na Amazônia – mas sua popularidade deve criar em breve toda uma indústria de cultivo para a planta e posterior processamento. As defumações e incensos produzidos hoje com o Palo Santo – como aqueles feitos pela Inca Aromas para você – são usados para afastar más energias de ambientes e abrir espaço para a motivação, a boa sorte e a saúde. Todos os produtos hoje criados a partir do Palo Santo derivam das lascas de madeira certificadas e provenientes de manejo sustentável. O que se vem estudando atualmente, entretanto, são poderes de cura relacionados ao óleo essencial de Palo Santo. Um estudo cubano Conhecida por seus estudos avançados na área médica, Cuba sempre realizou investigações sobre ervas e componentes naturais latino-americanos. Suas descobertas na área raramente eram propagadas mundo afora, mas nos anos recentes, com a abertura da economia local, novas pesquisas vêm se tornando públicas e chegando à Europa e outros países com maior facilidade. Um estudo médico cubano aponta que o óleo essencial do Palo Santo poderia inibir o crescimento das células do MCF-7, um tipo específico de câncer de mama – um dos mais agressivos e comuns, por sinal. A pesquisa recomendaria o uso do Palo Santo como óleo de forma complementar a tratamentos de quimioterapia e cirurgias. É cedo para afirmar, mas tal descoberta pode modificar toda a forma com que o câncer de mama é tratado. Mas não para por aí – outras pesquisas em nível mundial já apontaram, em várias circunstâncias, as propriedades do Palo Santo como antibacteriano. Isso explica, de certo modo, o uso por xamãs e pajés por séculos para defumação em pessoas com quadros de infecção, inflamações e febres. Alguns estudos finalmente apontam que o uso do óleo destilado do Palo Santo, em aplicações como unguentos, poderia aliviar dores nas juntas e articulações – um substituto eficaz para a cânfora ou a arnica. A lenda do palo santo O Palo Santo é o exemplo perfeito da união entre a sabedoria ancestral e a medicina. Como toda erva ou planta sagrada, o palo santo possui diversas lendas. Conta a etnia Toba, presente na Argentina, Bolívia e Paraguai, que nos primeiros momentos após a criação do mundo, quando os seres humanos eram minoria, um jovem chamado Cosakait (nome que esse povo dá à árvore do Palo Santo) se enamorou de uma bela jovem. Ignorado e não correspondido, o jovem adoeceu gravemente. Em seu leito de morte, pediu a Deus que pudesse estar, mesmo após morrer, sempre próximo à jovem que amara em vida, adornando sua cabeça com flores perfumadas, adocicando as águas que a jovem bebesse ou usasse para se banhar e subindo aos céus como fumaça, trazendo bem-estar e felicidade a todos.   O jovem proferiu seus desejos, piorou de seu estado de saúde e faleceu. Em sua sepultura, cresceu uma enorme árvore, que levaria seu nome – “Cosakait” – para nós, o palo santo.

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